Ao nos referirmos a corpos que performam as trans feminilidades que estão aquendadas, pressupomos que estes corpos possuem um pau que está “escondido”. Esconder algo que todo mundo já sabe é como um segredo aberto, onde mesmo que não seja explicitamente mencionado, sua presença é tão evidente quanto a luz do sol em um dia claro. É como guardar um elefante em uma sala pequena; por mais que se tenteignorar, sua presença é inegável e óbvia para todos ao redor. Da mesma forma, esconder algo já conhecido por todos pode ser como tentar silenciar uma verdade que se expressa por si só – travestis biologicamente possuem pau - tornando-se um exercício fútil de dissimulação em um ambiente onde a verdade já é amplamente reconhecida.